Festival Sementes regressa com espectáculos para os mais jovens
No ano em que assinala a sua 25ª edição, o festival dedicado à família organizado pelo Teatro Extremo está de regresso a Almada, cumprindo todas as normas da Direção-Geral de Saúde para o sector da cultura.
Almada, Moita e Montemor-o-Novo recebem a edição deste ano do Festival Sementes – Mostra Internacional de Artes para o Pequeno Público, com uma edição que se realiza um pouco mais tarde do que habitual devido às restrições motivadas pela pandemia de covid-19.
Com espectáculos dedicados ao público familiar, o certame terá lugar de 24 de julho a 2 de agosto, apostando numa “programação mais reduzida em quantidade, mas não em qualidade”, garante o Teatro Extremo, que organiza o festival.
Apesar do impacto da pandemia no sector cultural, o festival mantém o seu carácter internacional, trazendo duas companhias estrangeiras (de Espanha e Itália), e oito nacionais, provindas de Almada, Lisboa, Sintra, Leiria, Loulé e Matosinhos. Haverá espaço para espetáculos de dança, circo, multidisciplinares, teatro, marionetas, música e palhaços.
De modo a celebrar os 25 anos do evento, o festival acrescenta à sua programação uma conversa com António Ângelo Vasconcelos, licenciado em ciências musicais, pelo Conservatório de Música Calouste Gulbenkian em Aveiro e doutorado em Educação pela Universidade de Lisboa, dedicada ao tema: “As artes, as crianças e a democracia: 25 anos do Festival Sementes.” Durante a conversa, que terá entrada livre, serão apresentados alguns resultados de uma investigação em curso que parte de uma questão particular: “de que modos é que o Festival Sementes tem contribuído para a construção de uma Cidade e Cidadania mais culta, democrática e cosmopolita?”
Festival leva espectáculos a várias freguesias
Devido ao contexto pandémico, o festival privilegia este ano os espectáculos ao ar livre, que terão lugar em várias freguesias de Almada, cumprindo todas as normas de segurança para o público, artistas e técnicos.
Da programação, destaque para a peça “Ni Pies Ni Cabeza”, da equilibrista clown espanhola Xandra Gutiérrez, através da sua Companhia niMú, que tem estreia marcada em Almada, no dia 24 de julho, às 22h, no Museu da Cidade e se apresenta também no dia 26 de julho (domingo) às 18h, na Praceta Urbano Tavares, no Feijó.
Quanto ao espetáculo “Uma Bailarina Espe(ta)cular”, interpretado por Sara Silva, da Companhia de Dança de Matosinhos, terá lugar no dia 1 de agosto (sábado) às 11h, na Rua Adriano Correia Oliveira, no Laranjeiro.
Os espetáculos “O Principezinho” (1 de agosto às 18h, no Museu da Cidade), pelo O Nariz – Teatro de Grupo com Pedro Oliveira, “MAPA” (25 de julho às 11h e às 16h, no Teatro-Estúdio António Assunção) de Fernando Mota, “Sopa da Pedra” (26 de julho às 18h, no Museu da Cidade), oriundo de Sintra pelo Fio d’Azeite – Marionetas do Chão de Oliva, com Nuno Correia Pinto e Paulo Cintrão, a “Bandas às Riscas” (2 de agosto às 18h, no Museu da Cidade) e a Conversa com António Ângelo Vasconcelos (1 de agosto, pelas 16h no Museu da Cidade) serão apresentados exclusivamente em Almada. Quanto a “Hárvore”, de Fernando Mota, é o único evento que não ocorrerá no concelho, sendo apresentado apenas na Moita, enquanto que o espetáculo “Troppe Arie”, da Trio italiana e francesa Trioche Clown Musical, com a direcção de Rita Pelusio, será o único a ocorrer em Montemor-o-novo.
Desenvolvido maioritariamente em Almada, o festival tem como local de bilheteira o Teatro-Estúdio António Assunção, cujo horário decorre de quarta a sábado das 14h30 às 18:30, e quarta e quinta-feira das 20h às 23h.
Devido à lotação limitada, para todos os eventos (tanto gratuitos como pagos), é necessário reserva prévia e levantamento de bilhete até 48h antes. Os espetáculos no Jardim do Museu da Cidade têm um custo de 2 euros por bilhete único. No Teatro-Estúdio António Assunção, o preço varia: o bilhete adulto tem um custo de 7,5 euros, o bilhete criança, jovem, sénior e profissionais do espetáculo custa 5 euros, enquanto que o bilhete familiar (a partir de 3 elementos) tem um valor de 5 euros por pessoa.