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Câmara de Almada condena “decisão unilateral” da TST ao suprimir carreiras

Foi com “surpresa e indignação” que a presidente da Câmara Municipal de Almada, Inês de Medeiros, tomou conhecimento da eliminação de quatro carreiras e da redução dos horários em mais de 20 carreiras por parte da Transportes Sul do Tejo (TST). “Fomos informados de que se tratou de uma decisão unilateral dos TST, tomada sem qualquer comunicação oficial à Área Metropolitana de Lisboa (AML), que foi apanhada de surpresa”, afirmou a autarca durante a reunião de Câmara pública realizada esta segunda-feira. 

Assegurando que a atitude da TST é, para a autarquia, “incompreensível”, Inês de Medeiros adiantou ter solicitado uma reunião com a administração da empresa de transportes, que terá lugar já esta terça-feira. Aludindo a um possível desentendimento no âmbito do processo em curso de renegociação da concessão de transportes rodoviários na AML, a autarca ressalva, contudo que “nada justifica que devido a um diferendo os prejudicados sejam os munícipes e as pessoas que dependem do transporte público”.

Detida pelo grupo Arriva, a transportadora não adiantou qualquer justificação para a eliminação das carreiras, não tendo ainda respondido às questões enviadas pelo Almadense.

Ainda assim, Inês de Medeiros sublinhou que as razões invocadas pela TST “nunca poderão” estar relacionadas com o recente aumento da procura, uma vez que “no seguimento da introdução dos novos passes houve um reforço de verba para a TST” que ascendeu a perto de 1 milhão de euros. 

 

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Grupos políticos juntam-se às críticas 

As mexidas nos horários da TST receberam também a condenação das várias forças políticas com representação na Câmara de Almada, desde o Bloco de Esquerda ao PSD.

“O serviço que a TST presta na margem sul tem apresentado ao longo dos anos muitos problemas”, afirmou Joana Mortágua. Para a vereadora do Bloco de Esquerda em Almada, a empresa, que assegura o transporte rodoviário de passageiros na península de Setúbal e em Lisboa, “não tem tido uma atitude de transparência nem com a população nem com os próprios trabalhadores”. Notando que o comunicado emitido pela TST evita justificar os cortes nas várias carreiras, Mortágua conclui que esta “é mais uma prova da atitude de arrogância, prepotência e de desrespeito pelas populações” mostrada pela empresa.

Por sua vez, também o vereador eleito pelo Partido Comunista Português (PCP), Joaquim Judas, se juntou à indignação com as mudanças nas carreiras: “parece-nos uma atitude intempestiva, que ocorre sem qualquer informação prévia aos municípios” e que deve, por isso, ser “motivo de reação e de protesto”, afirmou o ex-presidente da Câmara de Almada.

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